Andando sem futuro
Arrastando-me pelas ruas do vazio profundo
Humores felizes não me acalentam mais
Táticas de fugas frustradas são tão normais
Até meus paradoxos perderam o significado...
Eles que sempre foram meu porto seguro
A casa dos pais
O melhor amigo...
Perder o que nunca se teve
Amar o desconhecido que nunca vou conhecer
Ser o que não quero...
E sou
Sem desespero aparente
A inércia do meu corpo grita
Mas o som não é ouvido
Nunca é...
Nunca é...
Então não sorria por conveniência
Não me olhe com desejos vãos
Não me leve pela estrada de vidros
Não me abandone na contramão
Não me abandone na contramão
É preferível que me deixe aqui
Não sei sofrer
Não sei perder
Por isso prefiro não ter
Prefiro não ter...
se desse p não sofrer, prefiriria o inverso.Eu prefiro que me levem pela contramão a me deixar só.Eu me desespero.Eu sou tua oposta.
ResponderExcluirmas eu te entendo PERFEITAMENTE.pq..afinal nós somos um mosaico de sentimentos, que vibram em diferentes formas, dependendo da situação, e ora pode ser que em alguma me sinta exatamente como tu.
flores.
O medo é condição de covardia?
ResponderExcluirsó quando acrecescentamos a vontade de nao querer romper barreiras ele se torna essa condição.
Pelo contrario, o medo é até mais bem proveitoso quando ele se torna condição da coragem,com efeito a perda de algo que se tem torna-se mais resistivel.
permita-me utilizar de alguns versos:
"Não sei sofrer
Não sei perder
Por isso prefiro não ter"
Supostamente profetiza tua perda, por isso desiste do desafio. Que ser tão fraco é esse, que desiste de tudo sem ao menos concretizar a posse? Que ser é esse, q de tão fraco rejeita tambem a possibilidade de aprender alguma coisa? Como aprender a perder talvez!!
SHAUSHASUhsUahsUahsUAsh... Mas o poema é bonito!!