sábado, 12 de setembro de 2009


Andando sem futuro
Arrastando-me pelas ruas do vazio profundo
Humores felizes não me acalentam mais
Táticas de fugas frustradas são tão normais
Até meus paradoxos perderam o significado...
Eles que sempre foram meu porto seguro
A casa dos pais
O melhor amigo...

Perder o que nunca se teve
Amar o desconhecido que nunca vou conhecer
Ser o que não quero...
E sou

Sem desespero aparente
A inércia do meu corpo grita
Mas o som não é ouvido
Nunca é...

Então não sorria por conveniência
Não me olhe com desejos vãos
Não me leve pela estrada de vidros
Não me abandone na contramão
É preferível que me deixe aqui

Não sei sofrer
Não sei perder
Por isso prefiro não ter

Prefiro não ter...

2 comentários:

  1. se desse p não sofrer, prefiriria o inverso.Eu prefiro que me levem pela contramão a me deixar só.Eu me desespero.Eu sou tua oposta.
    mas eu te entendo PERFEITAMENTE.pq..afinal nós somos um mosaico de sentimentos, que vibram em diferentes formas, dependendo da situação, e ora pode ser que em alguma me sinta exatamente como tu.



    flores.

    ResponderExcluir
  2. O medo é condição de covardia?
    só quando acrecescentamos a vontade de nao querer romper barreiras ele se torna essa condição.
    Pelo contrario, o medo é até mais bem proveitoso quando ele se torna condição da coragem,com efeito a perda de algo que se tem torna-se mais resistivel.

    permita-me utilizar de alguns versos:
    "Não sei sofrer
    Não sei perder
    Por isso prefiro não ter"

    Supostamente profetiza tua perda, por isso desiste do desafio. Que ser tão fraco é esse, que desiste de tudo sem ao menos concretizar a posse? Que ser é esse, q de tão fraco rejeita tambem a possibilidade de aprender alguma coisa? Como aprender a perder talvez!!


    SHAUSHASUhsUahsUahsUAsh... Mas o poema é bonito!!

    ResponderExcluir