sábado, 22 de agosto de 2009

Plenitude Azul.


Olhando para um céu azul de verão percebi que faltava algo em toda aquela extensão,

sim, eram as nuvens...
Aquelas branquinhas e desenhadas nuvens
Mesmo com todo o azul límpido e hipnotizante de um céu de verão, sem nuvens,torna-se incompleto.

Mas o incompleto existe?
Por que as pessoas insistem em dizer que são incompletas?
Que falta-lhes a "costela", a "tampa da panela" ou pior : a "metade da laranja"
(beeeeeeergh)

Tenho conceitos de plenitude diferenciados, pois existem motivos e respostas para quase tudo.
O céu sem nuvens pode indicar que essas atrapalhavam a visualização completa do imenso azul, pois muita das vezes elas roubam a cena...
Sim, o céu tem direito de um dia só dele, o dia do seu azul pleno.

As nuvens são assim, vem e vão...
Enganam-nos com suas delineações falsas
Com seus desenhos, sua formas...
Não as culpo, afinal, cada um vê o que imagina
Elas não possuem formas definidas
Nós a definimos.

Então, a culpa é tua!

Não culpe as nuvens.
Elas mostram o que teus olhos querem ver... nada mais

nada mais...

Meu céu é azul...
As nuvens?
Não, no meu céu não há nuvens
Meus olhos transpassam seus desenhos falsários e fixam-se no azul.

Apenas o azul me interessa.


Um comentário:

  1. teimei com esse texto,teimei pq uma ora vi que as nuvens caíram, depois pensei q as nuvens eram vc pintadas de azul, pq tu me lembras infinitas formas, e só um azul p contemplar..

    no final, eu sou mt vc, quase sempre.


    Flores.

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