segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Intitulado


É essa insanidade inconstante do meu ser, é o medo de ter medo, é a vontade de ter, a preguiça de lutar pra merecer
Não me culpe, não me peça, não me cobre, apenas me liberte de todas essas responsabilidades sociais, na verdade, minhas células são anarquistas, e com elas, todas as sinapses que regem minha composição existencial
Hoje eu quis andar sem roupa por aí, cuspir no chão, rir alto, bem alto...
A culpa é de todas as imposições dos manuais, logo eu, que nunca os leio, e quando tento, de nada entendo
A culpa é de quem inventou a culpa
ah!e daí?
E se eu quiser ser retórica?de coerências eu já to farta mesmo...
Então, vamos gozar sorrisos, olhares, toques, eminências, inclusive as vontades, sim, as vontades
Vamos sair por aí cantando filosofias de boteco, catando sonhos perdidos, ou vomitando tudo o que não foi digerido
É hora de reinventar, e dessa vez, que escolhas o acaso
Sabe, aquele de uma tarde de domingo, ignore, é normal se contradizer
Vou ficar um pouco mais por aqui, só não me impeça de sair quando me convir, faça como eu, deixe a porta fechada, porém, uma janela sempre aberta, sempre aberta...
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Um carinho =*