quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Curvas incertas.

Tenho saudade sabe, da reciprocidade, daquela correspondência mútua e harmoniosa que senti.
Sim, sentimos juntos ouvi teu coração acelerar, senti tua respiração aumentar.
Seguimos abraçados ao som daquela música, me esqueci do resto, não lembrei da trincheira que nos separava, pois nesse momento eu fui ao céu falei com os querubins e pedi, pedi que a música não acabasse mais, pedi que transportassemos dali, pois só o dois importava, embora o três atormentasse, eu quis não me importar.
Me importei, despenquei do céu e levei um tapa da razão, doeu, quis chorar, quis gritar, mas não pude...
Fui assim arrancada dos teus braços
Fui assim lançada ao certo e racional
Fingi felicidades, fingi beijos, fingi abraços
Mas ei de te encontrar naquela curva, aquela na qual de encontrei pela primeira vez
E então seremos só o dois
Sigo suave
Te encontro lá
Caso não cheguemos juntos não poderei esperar, mas seguirei sempre ansiosa pela próxima, e sim, com esperança, muita eperança no caminhar.
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-chorameliga, baby =*

sábado, 12 de setembro de 2009


Andando sem futuro
Arrastando-me pelas ruas do vazio profundo
Humores felizes não me acalentam mais
Táticas de fugas frustradas são tão normais
Até meus paradoxos perderam o significado...
Eles que sempre foram meu porto seguro
A casa dos pais
O melhor amigo...

Perder o que nunca se teve
Amar o desconhecido que nunca vou conhecer
Ser o que não quero...
E sou

Sem desespero aparente
A inércia do meu corpo grita
Mas o som não é ouvido
Nunca é...

Então não sorria por conveniência
Não me olhe com desejos vãos
Não me leve pela estrada de vidros
Não me abandone na contramão
É preferível que me deixe aqui

Não sei sofrer
Não sei perder
Por isso prefiro não ter

Prefiro não ter...