sábado, 4 de abril de 2015

Imensidão

dentre tantos oceanos foi no teu que eu me afoguei
depois de muitas tormentas, enfim encontrei minha paz...
tu que sempre me deste teu tudo, cada gotinha
e eu sempre gostei de comandar meus ventos,tu sabes.
quem diria que eu ia gostar de me perder
tua mansidão me trouxe a pior das tempestades...
depois de muito relutar eu te mergulhei, até a última gota
bebi da tua água,flutuei na tua imensidão,na tua mansidão,é,eu sei que sempre me entendio com a calmaria
sou assim, quero ser rio, mar,vento,vela... coisas de dezembro,sagitário,teu oposto,o mesmo que te completa
agora me descompleta
me afoga
me seca
me embrulho nas mesmas águas,agora tão tuas,que desconheço
por mais que eu nade não consigo te encontrar...
virei óleo dentro das tuas moléculas
parece que vai ser assim
eu aqui,dentro de ti,sem poder me misturar
mas eu ainda estou aqui
aqui...
que tuas águas me dissolvam e teus ventos voltem a soprar meu rosto
parra secar essas gotas minhas que de tuas já foram tantas vezes por mim...


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