As palavras estão presas na minha alma, eu tento cuspi-las, vomitá-las
Mas elas trepidam, se recusam expressar a dor de não sentir nada
O nada que persiste em todas as fases
As fases que me transpassam a carne sem deixar cicatrizes
Devo ter células revestidas por ferro
Ou cicatrizes esquizofrênicas, dessas que fingem não existir
Para que eu possa existir em mim...
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